A vereadora Natália Lúcia Petry teceu
críticas, na sessão da quinta-feira, 14 de junho, pela falta de investimentos do
governo do Estado com o setor de educação e à inoperância da Secretaria de
Desenvolvimento Regional.
“Ouvi uma entrevista do secretário regional se
auto elogiando pelo fato de a SDR ser a primeira cotada no Estado pelos
brilhantes serviços que presta a nossa região. Aí fico me perguntando como são
as outras, se a nossa é a primeira”, afirmou, levantando os problemas de
infraestrutura nas escolas estaduais da região.
Segundo ela, a informação é de que são cinco
ginásios interditados, entre os quais da Escola Lilia Ayroso Oechsler, na Ilha
da Figueira. “É o maior bairro, sem qualquer opção de lazer, a única escola do
Estado e os professores (de educação física) tendo que dar aula nos corredores,
e atrapalhando os demais”, relatou.
A vereadora informou estar fazendo um
levantamento da situação das escolas estaduais e chegou a visitar uma unidade,
para mostrar a situação precária ao deputado estadual Carlos Chiodini. Ela
também sugeriu ao secretário regional que faça um dossiê e entregue ao
governador, que já pediu o levantamento ao município de Joinville. “Ele que se
antecipe e comece a pleitear as melhorias, para que os alunos daqui a pouco não
tenham que ficar em casa, como aconteceu com a Escola Lauro Zimmermann”.
“A principal gerência é da Educação, e se
esta não está sendo contemplada, fico me perguntando o que fazem as outras
secretarias”, continuou Natália, defendendo que Raimundo Colombo coloque em
prática discursos feitos em campanhas eleitorais anteriores e extinga as
estruturas regionais. “Verdadeiros cabides de emprego, onde trabalham das 13 às
19 horas. A solicitação dos recursos pode ser feita diretamente pelas
Prefeituras, sem interferência da SDR. Não tem porque ter esta mega estrutura
somente dispender ainda mais os cofres públicos”, disse.
O vereador Jaime Negherbon informou que na
Escola João Romário Moreira um ginásio foi inaugurado há cerca de cinco anos,
mas já apresenta problemas no telhado. Com o mesmo problema ele também citou o
Caic, que pertence à rede municipal. “Chove mais dentro que fora”, disse.
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