A polêmica envolvendo a questão
da construção da ponte ligando os bairros Rau e Amizade foi comentada na sessão
de ontem, 23, na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
A vereadora Natália Petry fez uma
contextualização dos fatos ocorridos com relação à obra. “Em 2009, quando
iniciaram os debates sobre a construção, houve uma reunião no Rau, e ali
começamos o trabalho no sentido de que a Administração continuasse com a obra.
Passou um ano a obra não aconteceu. O ano de 2010 fui presidente da Câmara e
esta polêmica continuou. Aí começaram as discussões técnicas e legais”.
Ela
disse que procurou o promotor do Meio Ambiente, Alexandre Schmitt dos Santos,
juntamente com o vereador Amarildo Sarti. O promotor passou informações
técnicas com relação à via local e via estrutural. E na época, havia também o
ofício do diretor de trânsito do município, José Antônio Schmitz, informando
que a ponte não poderia ser construída na rua Anna Muller Enke. “O promotor
determinou que nada poderia ser feito sem antes fazer uma audiência pública
para ouvir a comunidade”.
No final de 2010, a Câmara realizou a
audiência. O plenário ficou lotado e a população foi contra a construção da
ponte no novo local. O promotor recebeu o documento da audiência e recebeu a
ação do João Cícero dos Santos. “Os fatos estão colocados, a realidade é esta.
Houve um evento oficial. Não tenho lembrança de que as pessoas que estavam no
sábado estiveram na audiência pública. No entanto, surpreendentemente, colocam
nossos nomes para nos jogar contra a comunidade. Eu não me assusto, porque são
ações que aconteçam de pessoas covardes, que se utilizam de gráficas para
distribuir panfletos contra adversários políticos”, enfatizou.
A vereadora
ainda disse que atua pela legalidade, pelo fortalecimento da Câmara e pelo
poder que é o Legislativo. Ela ressaltou o fato de a Administração ter a
obrigação de utilizar o recurso público em favor da comunidade. “Continuarei
com a mesma postura, não temo ameaças. A imprensa conhece que houve a audiência
pública e a determinação da Justiça. A imprensa tem a obrigação de cumprir com
a verdade, não privilegiando nem A nem B”, finalizou.
Assista ao vídeo: