terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Presidente da Câmara esclarece que mobilização em torno de ginásio foi espontânea

A presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Natália Lúcia Petry, informa que vai tomar as medidas cabíveis no sentido de apurar as declarações feitas pelo secretário de Administração e de Finanças da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Ivo Konell, que disse em entrevista a uma rádio local que a manifestação popular “Não à demolição”, realizada no sábado pela manhã, em defesa da manutenção do ginásio Arthur Müller, teria sido promovida com recursos da Câmara.
A vereadora e todos os vereadores que participaram da manifestação que culminou com um abraço ao ginásio esclarecem que o evento foi uma mobilização espontânea, em que não foram investidos recursos. O carro de som foi uma cortesia de um sindicato e os adesivos, em pequena quantidade, foram confeccionados por simpatizantes da causa, com recursos próprios, ao preço de R$ 1,50 a unidade, assim como algumas faixas. O próprio slogan “Não à mobilização” surgiu espontaneamente em um debate em uma sessão da Câmara sobre o assunto.
“De forma alguma, a Câmara poderia despender de recursos públicos para uma mobilização do gênero. Como órgão fiscalizador que somos, temos responsabilidade na gerência dos recursos e agimos sempre com lisura e transparência. Não seria diferente neste momento”, destacou Natália.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ABRAÇO AO GINÁSIO DE ESPORTES ARTHUR MULLER




Aconteceu no sábado, dia 20 de fevereiro, às 10h da manhã no estacionamento do Ginásio de Esportes Arthur Muller uma mobilização contra a derrubada do mesmo.

Após a Prefeitura ter anunciado que demoliria o Ginásio para neste local ser construído o novo Terminal Urbano, muitas lideranças se uniram em prol da preservação deste importante espaço para a história do esporte em Jaraguá do Sul.

Estiveram presentes cerca de 250 pessoas, que junto aos Vereadores deram um abraço no Arthur Muller destacando a sua importante história.

A Vereadora Natália destaca: "Há uma preocupação muito grande em resolver a situação do Terminal Urbano, mas que acima de tudo é importante preservar a cultura, o esporte e o lazer. Pensamos que centralizar o Terminal não é a solução, mas sim construir minis terminais em pontos estratégicos nos bairros da cidade".
A Prefeita Cecilia Konell e o Secretário da Administração Ivo Konell também se fizeram presentes na manifestação.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PSB DEFINE NOME DE CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL POR JARAGUÁ


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) vai lançar um candidato a deputado estadual por Jaraguá do Sul. Esta informação foi confirmada pela executiva municipal do partido em reunião na manhã desta quarta-feira, quando esteve presente o presidente da sigla em Santa Catarina, o prefeito de São José Djalma Berger.
Berger visitou a região para encontro com lideranças do partido de Jaraguá do Sul, Joinville, Rio Negrinho e Blumenau, além de representantes da executiva estadual. O encontro aconteceu na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, tendo como anfitriã a presidente da Casa, Natália Lúcia Petry, vereadora pela legenda. O nome do candidato por Jaraguá do Sul deve ser definido até o final de fevereiro.
No encontro, as lideranças puderam tirar algumas dúvidas sobre o posicionamento a ser adotado nas eleições de 2010. Porém, o partido ainda não definiu a nominata dos candidatos a deputado estadual e federal, e ainda aguarda o desenrolar de negociações para definir sua posição nas eleições majoritárias ao governo do Estado e à presidência da República, onde o nome do deputado federal Ciro Gomes surge como uma candidatura natural.
Berger pediu paciência aos correligionários e garantiu que todas as informações serão compartilhadas à medida que alianças forem fechadas, para que todos adotem um discurso único. Ele disse que pretende no final de fevereiro ou no máximo no início de março já ter definido todas as possíveis candidaturas. De acordo com a vereadora Natália, é muito importante saber quais serão os encaminhamentos dados pela executiva estadual para consolidar o projeto do partido que teve um crescimento significativo na cidade e região nas últimas eleições.
A expectativa do PSB é eleger um mínimo de três deputados estaduais em 2010 e um federal. A ideia é que quanto mais candidatos forem lançados a estadual mais sairá fortalecida a legenda.
Berger aproveitou para reforçar o convite para a convenção estadual do PSB, que acontecerá nos dias 26 e 27 deste mês, em Lages.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

NATÁLIA REFORÇA A FUNÇÃO REPRESENTATIVA DE UM VEREADOR COMPROMETIDO COM A COMUNIDADE

A presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Natália Lúcia Petry (PSB), usou a tribuna na palavra livre da sessão da última quinta-feira para voltar a explicar um dos principais desafios dos vereadores na atual legislatura, que é tentar esclarecer para a população qual é a verdadeira função do vereador. Desta forma, acredita, a população poderá saber a quem recorrer para fazer suas reivindicações.
O esclarecimento da presidente ocorreu depois de seu nome e do vice-presidente em exercício da mesa diretora, Francisco Alves (PT), terem sido citados por um comentarista de uma rádio local, dizendo que no mínimo eles teriam sido antiéticos ao se apropriar de uma ideia que não lhes pertence. O comentarista sugeriu que os vereadores teriam feito reivindicações sabendo que um projeto para execução de um destes pedidos já estaria confirmado.
Natália e Francisco informaram que de forma alguma imaginaram que sua iniciativa de reivindicar melhorias para a comunidade pudesse ser taxada como falta de ética. “Como registra o artigo 31 da Constituição Federal, compete ao vereador a função de fiscalizar, legislar e representar o povo”, destacou a vereadora, lembrando que é sim função do vereador reivindicar obras e ações para a comunidade, na sua condição de representantes do povo.
Além de reivindicarem melhorias para a comunidade, os vereadores também estão cobrando do Poder Executivo prazos para o início e a conclusão destas obras e ações. Esta ação, entendem eles, é uma forma de dar respostas à comunidade que representam e que cobram este posicionamento.
No caso específico do bairro ilha da Figueira, que teve as reivindicações recentemente listadas após uma reunião com o presidente da associação de moradores do bairro, Mauro da Paula, eles informam que o pedido de ciclovia na rua Carlos Oeschler e solução para os problemas no trânsito na rua José Teodoro Ribeiro, em especial, são antigas e consideradas prioridades.
Os vereadores, que como é de conhecimento de todos, moram no bairro e têm ouvido constantes reclamações. Também na reunião do PPA Participativo, realizada em julho, estas obras foram citadas como prioritárias por grande parte dos moradores que compareceram e preencheram as fichas.
Natália e Francisco esclarecem ainda que quando falam em ciclovia não estão falando da continuidade da rua Rinaldo Bogo (conhecida como Beira-rio), que realmente estaria contemplada em projeto, mas sim sobre a continuidade da ciclovia da rua José Teodoro Ribeiro e da Carlos Oeschler, entre outras melhorias reivindicadas pelos vereadores em 2009.
Vale lembrar que em reunião no início do ano passado com o secretário de Saúde Irineu Pasold, Natália pediu atenção para a saúde, mas um novo posto ainda não virou realidade e o bairro mais populoso da cidade, com cerca de 15 mil habitantes, tem apenas um programa de saúde, o ESF (Estratégia de Saúde da Família).

INTERMEDIAÇÃO COM DIÁLOGO

Para dialogar com a Prefeitura e tentar sensibilizá-la para que tome providências é que em março eles promoverão uma reunião com os moradores, para a qual convidarão representantes da Prefeitura para falarem sobre os projetos para o bairro, ajudando a comunidade a se mobilizar. Nesta reunião, esclarece Natália, os vereadores também darão continuidade ao trabalho que vem fazendo de esclarecer à população sobre o verdadeiro papel do vereador, que é fiscalizadora e representativa do povo. “É uma questão de ética esclarecer onde termina o trabalho do vereador e onde começa o trabalho da Prefeitura”, frisou Natália.
Natália acha que o diálogo entre vereadores, população e Executivo é fundamental. Ela questionou ainda os vereadores se eles receberam respostas de algumas de mais 800 reivindicações que aprovaram e enviaram à Prefeitura no ano passado. Disse que sabe que nem todas podem ser executadas, mas que se um prefeito fizer pelo menos um terço do que foi pedido, já seria um excelente administrador.
O vereador Francisco lamentou a situação, pois lembra que tem um trabalho social de muitos anos e agora, quando tem um papel pelo qual foi votado para representar 140 mil pessoas, vai continuar fazendo reuniões e reivindicações e solicitando respostas do Executivo.
O vereador Jaime Negherbon (PMDB) também acha importante se esclarecer a função do vereador, pois as pessoas confundem e pensam que é o vereador que tem que fazer obras, construir creches e escolas. “Quem tem dinheiro e arrecada impostos é a Prefeitura e não os vereadores, nós estamos cobrando, mas infelizmente por brigas políticas não acontecem as obras. A população tem que vir assistir as sessões aqui no plenário, assistir pela TV (canal 21) ou ao vivo no site (www.cmjs.sc.gov.br) para saber que os vereadores lutam para que as coisas aconteçam”, convoca Jaime.
José Osorio de Avila (DEM) também lamentou e disse que os vereadores precisam de respostas para as indicações encaminhadas. “Precisávamos de respaldo, pois estou no terceiro mandato e nunca recebemos resposta sobre as indicações enviadas. Está na hora de nos reunirmos com o secretariados para que eles respondam”, sugeriu.
Amarildo Sarti (PV) disse que ficou claro para todos que há ineficiência do governo e não do vereador, não vejo um vereador sem eficiência. “Vejo como positiva a junção dos vereadores para buscarem alternativas para as comunidades, eu mesmo conversei com o verador Justino para buscarmos soluções, pois não aguento mais as cacetadas. Na Vila Rau, para desentupir um bueiro faz mais de ano”.

Jornalista responsável: Rosana Ritta - Registro profissional: SC 491/JP

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SEDE PRÓPRIA DA CÂMARA É UM PROJETO PARA O FUTURO, DEFENDE A PRESIDENTE



A presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Natália Lúcia Petry (PSB), ocupou a tribuna na primeira sessão do ano, nesta terça-feira, para falar sobre os principais projetos que estão programados para serem desenvolvidos neste ano. Entre eles, começa a amadurecer a proposta de construção de uma sede própria para o Legislativo.
Antes da sessão, a presidente já havia feito uma reunião com todos os vereadores, onde lembrou a eles que a construção de uma sede é um projeto de planejamento de estrutura para o futuro, em especial com a próxima legislatura que assumirá em 2013, com provavelmente 19 vereadores. As atuais instalações da Câmara mal comportam os gabinetes dos 11 vereadores, que ainda dividem o espaço com os dois assessores, sem nenhuma privacidade e sem espaço quando chega uma pessoa para ser atendida.
Natália também esclareceu que a mesa diretora só assumirá este compromisso se ele for consenso, para que se caracterize como um projeto da atual legislatura. “Talvez nem sejam estes vereadores a usufruírem da nova sede, mas não estamos pensando em pessoas, e sim no espaço que deve também atender às expectativas da população”, refletiu.
Se os vereadores concordarem que a sede própria é prioridade, a ideia da presidente é propor a permuta de um terreno com a Prefeitura, cedendo assim as atuais instalações da Câmara para que o município possa abrigar um órgão público que ainda funcione em local alugado. “Se for do entendimento dos vereadores que esta pode ser uma solução, podemos ir em busca do terreno”, destacou a vereadora.
Uma das sugestões é que o atual prédio da Câmara possa abrigar o Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel. A transferência do arquivo para um espaço que fica junto ao eixo cultural e histórico da cidade seria interessante. Com a revitalização do Centro Histórico, os prédios de estação de cargas e da estação ferroviária foram utilizados para instalação da Fundação Cultural, biblioteca pública, cyber e Museu do Expedicionário, bem como outros setores administrativos, mas não sobrou uma área física adequada para o arquivo, que abriga toda a história do município em documentos e jornais de décadas, e precisa de um espaço seguro e adequado.
“Cabe esclarecer que a programação para a realização deste projeto precisa ser bem planejada e estamos tratando disso com muita tranquilidade. A ideia é que ainda neste ano possamos adquirir o terreno, se possível por permuta, e só então partir para a contratação do projeto arquitetônico. O plano é que em 2011 seja aberto o processo licitatório da obra e se dê início à mesma, com a conclusão e entrega em 2012”, explica a vereadora.
Ainda não há local para a futura sede da Câmara jaraguaense, mas os vereadores concordam que seria interessante que a mesma ficasse na região próxima da Prefeitura e do Poder Judiciário, de forma que os três poderes fiquem concentrados em uma mesma região, facilitando a vida e o deslocamento dos munícipes, “assim como já acontece em Florianópolis e Brasília”, lembrou o ex-presidente Jean Carlo Leutprecht (PC do B).
Segundo Jean, os gastos com aluguel do Arquivo Histórico, por exemplo, já superaram de longe o que se gastaria para construir uma sede própria para abrigar a memória da cidade. Natália diz que tem falado sobre o Arquivo, mas lembra que há outros órgãos públicos que também estão em locais alugados e podem ocupar o espaço da Câmara atual.
“Precisamos também refletir que espaço é este que queremos, o que vamos oferecer para a população”, reforçou o vereador Ademar Possamai (DEM). O vereador Justino da Luz (PT) disse que, como é seu hábito, vai consultar o seu partido para posicionar-se, mas reconhece que o espaço é pequeno.

MUDANÇA DEPOIS DA REFORMA


A presidente Natália Petry também esclarece que embora a Câmara tenha passado por reforma recente, entregue em meados do ano passado, ela não contemplou todas as necessidades do Legislativo jaraguaense. “Não me cabe julgar, mas considero que a reforma foi feita em um momento inadequado, no final de uma legislatura, e não tinha mais como retroceder, pois os vereadores assumiram no ano passado em meio às obras, que precisavam ser concluídas”, destaca Natália.
Ela lembra que apesar de a reforma privilegiar setores importantes, como a garantia da acessibilidade, falhou em outras, como não consertar o telhado, o que tem provocado constantes infiltrações, até mesmo no plenário. Também não foram revistas as instalações elétricas, o que provoca quedas constantes de energia em especial quando o ar condicionado precisa ser ligado. Nem houve projeto paisagístico ou planejamento para a área do estacionamento e falta espaço até mesmo para arquivamento de documentação.


Jornalista responsável: Rosana Ritta - Registro profissional: SC 491/JP

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Francisco de Assis