Por
unanimidade, o plenário da Câmara no dia 22 de março aprovou em primeiro turno de votação o
projeto que dispõe sobre o plano de cargos e salários dos servidores públicos
municipais. Na manifestação do voto, os vereadores se apoiaram, principalmente,
no fato de que as reivindicações feitas pelo sindicato foram em sua maioria
acolhidas pela administração municipal, que enviou à Câmara pela segunda vez
alterações à proposta original. A sessão foi acompanhada por dezenas de
servidores públicos.
A
vereadora Natália Lúcia Petry comentou das manifestações recebidas por parte
dos servidores, seja através de ofício ou por telefone, e também criticou o
fato de o projeto ter sido protocolado tardiamente. “Muito difícil para a
Câmara avaliar o a proposta que vem em regime de urgência, quando a empresa que
o promoveu levou quase um ano. E infelizmente o projeto foi feito de cima para
baixo ao invés de nascer nas bases”, argumentou.
Natália
enalteceu os avanços em relação ao texto original, mas disse que não está
satisfeita pelo fato de os profissionais da educação, que correspondem a mais
da metade do funcionalismo, terem sido excluídos. A vereadora também informou
que será feita uma moção de apelo na Câmara para que as demais categorias de
servidores sejam atendidas em uma proposta futura. “Meu voto é favorável neste
momento em razão das categorias contempladas”, disse.
Foram realizadas algumas reuniões na Câmara para tratar do plano,
a primeira ocorrida semana passada com o Sinsep, seguida de uma segunda, com a
empresa responsável pelo projeto. Ele informou que as principais reivindicações
do sindicato foram atendidas, entre as quais a manutenção dos salários atuais
que seriam achatados, a exclusão do cargo de psicólogo 30 horas e exclusão das
aglutinações de cargos.
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