(Matéria do O Correio do Povo - 20/11/2013)
Mesmo com a placa na porta do gabinete ainda indicando o nome do suplente do PMDB, Vitório Lazzaris, Natália Petry, com o apoio de uma bengala e os pés envoltos em talas pós-cirúrgicas, voltou a ocupar sua cadeira na Câmara, ontem. Afastada desde que assumiu a Secretaria de Assistência Social do município, em junho, a parlamentar prometeu não abandonar os projetos iniciados pelo suplente. “Pretendo continuar os projetos deixados pelo Vitório, principalmente a questão dos surdos, e também reerguer as minhas bandeiras pela educação e pela assistência social”, anunciou.
A parlamentar salientou que não disputará, individualmente, a presidência da Câmara e lembrou acordo firmado no início de 2013. “Não vim aqui disputar individualmente esta posição. Vou cumprir o acordo, que diz que a cada ano a presidência será ocupada por um partido da base aliada. Mas, se o PMDB entender que é a vez do partido, meu nome está à disposição”, concluiu.
Após a decisão judicial que culminou na exoneração de Natália do quadro de servidores da Prefeitura e a obrigou também a deixar o cargo de secretária, ela diz que sua missão será desempenhada na Câmara. “Faço parte do projeto que elegeu o Dieter e continuarei apoiando-o nos bons projetos, contribuindo com o que eu puder”, pontuou. Seguindo orientações dos advogados, ela preferiu não comentar a decisão judicial. “Por orientações dos meus advogados, não vou entrar no mérito desta questão”, resumiu.
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