quarta-feira, 2 de maio de 2012

NATÁLIA COMENTA GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS


No dia 23 de abril, os professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina aderiram novamente à greve, reivindicando melhores condições de trabalho. A greve desencadeou devido à assembleia geral do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) para votar o reajuste salarial do governo, que resultou na decisão da paralisação por tempo indeterminado.

A vereadora Natália Lúcia Petry fez menção à greve na palavra livre. Ela fez um apelo pedindo ao governo do Estado e as demais autoridades envolvidas, que recebam e façam uma reunião com os trabalhadores em greve. “Fico muito triste quando ouço as autoridades estaduais dizerem que não vão receber o comando de greve, ameaçando os professores com retaliações e consequências”. Ela citou o ranking dos profissionais mais bem remunerados e afirmou que o professor está abaixo de qualquer outra profissão com nível superior.

A vereadora apresentou alguns dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Mec (Ministério da Educação). Segundo ela, mais de 60 milhões de brasileiros não possuem o Ensino Médio, não concluído até o ano passado e com idade de estarem na escola. “Diante desses dados, é possível imaginar o que isso significa para as pessoas e para o Brasil como um todo: menores e piores oportunidades de emprego, falta de mão de obra qualificada, má qualidade de vida e aí por diante. Na realidade o número é maior, pois não foram contabilizados os analfabetos, que somam cerca de 15 milhões, e os considerados analfabetos funcionais com menos de três anos de estudo, que representam outros 15 milhões”, apontou.

Natália lembrou que antigamente, o professor era uma figura respeitada na comunidade, estava abaixo apenas do padre. Atualmente, os professores não contam mais com o apoio dos pais, que muitas vezes, acabam agredindo o profissional. “Não havendo política de valorização do magistério, acreditamos que ainda vamos ver muitas crianças sem professor”. A vereadora disse que é preciso que se procure resolver a situação, com diálogo para se chegar a um consenso. “Em nome destes que estão lutando e pelos demais, peço ao secretário estadual e a Gerei, para que se unam para atender o comando de greve, que pelo segundo ano está sendo bastante desgastante para os catarinenses”. 

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