A
decisão da Justiça de determinar à Prefeitura que apresente projeto de reforma
do Ginásio Arthur Müller no prazo de 60 dias foi assunto na Palavra Livre na
sessão do dia 10 de abril. A ação popular foi protocolada pelos vereadores
Francisco Alves, Justino da Luz, Natália Petry e Jean Leutprecht em dezembro
passado.
Leutprecht
comentou que eles só recorreram à Justiça, pois os diversos pedidos feitos
pelos vereadores não foram considerados pela administração municipal. Para ele,
não se trata de uma conquista dos vereadores, mas sim da comunidade.
Na
presença dos alunos do projeto Câmara.Com Você, Leutprecht também lembrou que a
reforma do ginásio foi um dos principais pedidos feitos pelos estudantes nos
anos de 2010 e 2011. “Parabéns a toda comunidade jaraguaense, que é quem ganha
com esta decisão”, finalizou.
O
vereador Justino da Luz complementou informando que a sentença também determina
que seja apresentado orçamento de pelo menos duas construtoras diferentes
daquela apresentada pela administração municipal aos autos da ação. “Uma
decisão soberana, que esperamos que cumpra-se”.
Natália
Lúcia Petry disse que em momento algum sua intenção foi promover uma queda de
braços com o governo. “Eu tenho opiniões e as defendo. Sempre entendi que o
ginásio deveria ser reformado, sendo um espaço para utilização da nossa
comunidade, principalmente da comunidade esportiva e cultural, além de outras
entidades”, sustentou.
Ela
também informou que em 2010 a Câmara chegou a antecipar recursos do seu
orçamento ao Executivo para que fossem promovidas as reformas do ginásio, o que
não ocorreu. Para Francisco Alves, os vereadores simplesmente cumpriram com sua
obrigação constitucional de fiscalizar.
Na
ação popular, os vereadores alegaram que desde 2009 o imóvel encontra-se em
estado de abandono e deterioração, ferindo a lei que autorizou a doação do
espaço pelo Estado ao município. O texto exige que o imóvel seja mantido em
condições de uso, além de não ter sua finalidade (a prática desportiva) modificada.
Sustentaram,
ainda, que não existe qualquer estudo ou tramitação no Estado sobre a situação
específica do ginásio, uma vez que o patrimônio foi abandonado, “sem manutenção
e sem uso, de forma proposital, fato este que fere os princípios da administração
pública da eficiência, economicidade e legalidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós.