segunda-feira, 11 de abril de 2011

TRIBUNA POPULAR TEM SEU PRIMEIRO USUÁRIO

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Rubens Lunge, ocupou espaço durante a sessão desta quinta-feira, 7, para explanar sobre os desafios da profissão na passagem do Dia do Jornalista, celebrado nesta data.

Foi a primeira participação na Tribuna Popular, regulamentada no novo Regimento Interno da Câmara, publicado em 2010, através de solicitação feita por ofício pelo Sindicato.

A Tribuna Popular foi uma sugestão da Vereadora Natália Petry, para ser inserida ao Regimento Interno da Câmara de Vereadores. Ela tem a intenção de colaborar para com os objetivos da Câmara Municipal de aproximar-se cada vez mais do cidadão jaraguaense.

Durante o seu discurso na Tribuna Popular, o presidente do SJSC lembrou que a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul foi uma das primeiras no Brasil a encaminhar uma moção de repúdio ao Supremo Tribunal Federal quando da derruba da exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão, em 2009. Situação que os sindicatos estão trabalhando para reverter, relatou, inclusive tema de duas emendas constitucionais tramitando na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Segundo Rubens Lunge, a decisão do STF não se trata apenas de não exigir o diploma, mas um princípio dos direitos humanos da liberdade de expressão. Comentou que no jornalismo se manifesta a opinião em alguns momentos, “mas isto não faz a nossa profissão”. “Antes disto, nossa profissão se faz de levar a informação para a sociedade. Somos mensageiros, emissários entre os que estão no meio do caminho entre o fato ocorrido e o fato narrado”.

“No nosso entendimento, não há mais neste tempo em que a gente vive profissão alguma que possa resistir sem acúmulo de conhecimento, que a academia oferece. Por isto não é fácil entender a decisão do Supremo”, disse acrescentando que, apesar de empregados de empresas privadas muitas vezes, o jornalista tem uma função que é pública. “Nós jornalistas, na maioria das vezes, fazemos a opção clara de dar a notícia a todos da sociedade em detrimento da opinião daquele que nos emprega. O objetivo final das empresas é bem diferente do objetivo do jornalista”. Rubens Lunge também comentou que a Câmara e também a Prefeitura da cidade já adotam, há alguns anos, a prática de contratar jornalistas com formação superior e registro. E pediu aos vereadores que, em conjunto com o Executivo, criem uma lei municipal para assegurar a exigência de diploma de jornalista para atuar em órgãos públicos.

A vereadora Natália lembrou que quando da última reforma administrativa da Casa, em 2009, tomou-se a cautela de incluir a exigência do diploma para esta, assim como para outras funções técnicas no Legislativo. Ela também assegurou apoio no sentido de dar encaminhamento ao pedido feito pelo sindicato.

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