quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SEDE PRÓPRIA DA CÂMARA É UM PROJETO PARA O FUTURO, DEFENDE A PRESIDENTE



A presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Natália Lúcia Petry (PSB), ocupou a tribuna na primeira sessão do ano, nesta terça-feira, para falar sobre os principais projetos que estão programados para serem desenvolvidos neste ano. Entre eles, começa a amadurecer a proposta de construção de uma sede própria para o Legislativo.
Antes da sessão, a presidente já havia feito uma reunião com todos os vereadores, onde lembrou a eles que a construção de uma sede é um projeto de planejamento de estrutura para o futuro, em especial com a próxima legislatura que assumirá em 2013, com provavelmente 19 vereadores. As atuais instalações da Câmara mal comportam os gabinetes dos 11 vereadores, que ainda dividem o espaço com os dois assessores, sem nenhuma privacidade e sem espaço quando chega uma pessoa para ser atendida.
Natália também esclareceu que a mesa diretora só assumirá este compromisso se ele for consenso, para que se caracterize como um projeto da atual legislatura. “Talvez nem sejam estes vereadores a usufruírem da nova sede, mas não estamos pensando em pessoas, e sim no espaço que deve também atender às expectativas da população”, refletiu.
Se os vereadores concordarem que a sede própria é prioridade, a ideia da presidente é propor a permuta de um terreno com a Prefeitura, cedendo assim as atuais instalações da Câmara para que o município possa abrigar um órgão público que ainda funcione em local alugado. “Se for do entendimento dos vereadores que esta pode ser uma solução, podemos ir em busca do terreno”, destacou a vereadora.
Uma das sugestões é que o atual prédio da Câmara possa abrigar o Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel. A transferência do arquivo para um espaço que fica junto ao eixo cultural e histórico da cidade seria interessante. Com a revitalização do Centro Histórico, os prédios de estação de cargas e da estação ferroviária foram utilizados para instalação da Fundação Cultural, biblioteca pública, cyber e Museu do Expedicionário, bem como outros setores administrativos, mas não sobrou uma área física adequada para o arquivo, que abriga toda a história do município em documentos e jornais de décadas, e precisa de um espaço seguro e adequado.
“Cabe esclarecer que a programação para a realização deste projeto precisa ser bem planejada e estamos tratando disso com muita tranquilidade. A ideia é que ainda neste ano possamos adquirir o terreno, se possível por permuta, e só então partir para a contratação do projeto arquitetônico. O plano é que em 2011 seja aberto o processo licitatório da obra e se dê início à mesma, com a conclusão e entrega em 2012”, explica a vereadora.
Ainda não há local para a futura sede da Câmara jaraguaense, mas os vereadores concordam que seria interessante que a mesma ficasse na região próxima da Prefeitura e do Poder Judiciário, de forma que os três poderes fiquem concentrados em uma mesma região, facilitando a vida e o deslocamento dos munícipes, “assim como já acontece em Florianópolis e Brasília”, lembrou o ex-presidente Jean Carlo Leutprecht (PC do B).
Segundo Jean, os gastos com aluguel do Arquivo Histórico, por exemplo, já superaram de longe o que se gastaria para construir uma sede própria para abrigar a memória da cidade. Natália diz que tem falado sobre o Arquivo, mas lembra que há outros órgãos públicos que também estão em locais alugados e podem ocupar o espaço da Câmara atual.
“Precisamos também refletir que espaço é este que queremos, o que vamos oferecer para a população”, reforçou o vereador Ademar Possamai (DEM). O vereador Justino da Luz (PT) disse que, como é seu hábito, vai consultar o seu partido para posicionar-se, mas reconhece que o espaço é pequeno.

MUDANÇA DEPOIS DA REFORMA


A presidente Natália Petry também esclarece que embora a Câmara tenha passado por reforma recente, entregue em meados do ano passado, ela não contemplou todas as necessidades do Legislativo jaraguaense. “Não me cabe julgar, mas considero que a reforma foi feita em um momento inadequado, no final de uma legislatura, e não tinha mais como retroceder, pois os vereadores assumiram no ano passado em meio às obras, que precisavam ser concluídas”, destaca Natália.
Ela lembra que apesar de a reforma privilegiar setores importantes, como a garantia da acessibilidade, falhou em outras, como não consertar o telhado, o que tem provocado constantes infiltrações, até mesmo no plenário. Também não foram revistas as instalações elétricas, o que provoca quedas constantes de energia em especial quando o ar condicionado precisa ser ligado. Nem houve projeto paisagístico ou planejamento para a área do estacionamento e falta espaço até mesmo para arquivamento de documentação.


Jornalista responsável: Rosana Ritta - Registro profissional: SC 491/JP

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