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Com o plenário lotado por profissionais da educação, a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul realizou, na sessão da quinta-feira 14/10, uma homenagem em alusão à passagem do Dia do Professor, comemorado no dia 15 de outubro. Proposta pela presidente da Câmara, a vereadora Natália Lúcia Petry (PSB), os vereadores aproveitaram a oportunidade para demonstrar seu reconhecimento a alguns profissionais que atuam na rede educacional da cidade. A presidente escolheu o Clube das Professoras Aposentadas Aleixo Dellagiustina, que completa 25 anos em 2010.
A solenidade teve início com declamação feita pela professora Helena Scheller. Ela apresentou a poesia “A Rosa”, que faz alusão à data comemorativa. A presidente Natália, que atuou por muitos anos como profissional da educação, lembrou aos presentes que seis vereadores da atual legislatura e vários funcionários da Câmara também tem a docência como profissão. “Estes profissionais contribuem significativamente para a evolução dos trabalhos em prol da comunidade jaraguaense”, disse. “Um verdadeiro exemplo do que é ser professor”, comentou Natália, ao se referir à professora Helena.
Natália fez um discurso comparando o ofício de professor às mais variadas profissões. Segundo ela, é possível encontrar na grande maioria das profissões existentes um traço do ofício de professor. Ela ressaltou que a formação das outras profissões passa pela docência e que há muitas dificuldades neste caminho. “Contudo, a docência está em tudo e passa por todos. É a profissão mais difícil, mas também a mais necessária. Não basta ser apenas bom, tem que gostar”, refletiu.
A ex-professora Fidélia Lenzi Dias, uma das fundadoras do Clube das Professoras Aposentadas, fez um breve relato da sua história e da entidade. Fidélia é filha de Giardini Luiz Lenzi, educador jaraguaense que dá nome para uma escola no bairro Vila Lenzi. “Meu pai foi o meu primeiro professor, com ele fiz o primário”, contou a professora aposentada, ao explicar que o pai fez com que tomasse gosto pela profissão que iniciou aos 18 anos. Fidélia lecionou no ensino público por 31 anos. “Foi difícil, mas encontrei o apoio do meu pai, que sempre foi o meu grande orientador”, contou.
“Meus alunos eram filhos de lavradores. Além de estudar, ajudavam os pais na lavoura. Eram crianças aplicadas, respeitosas e cumpridoras dos seus deveres escolares. Foram alunos maravilhosos que marcaram a minha vida. Eu amava aquelas crianças e sempre encontrei apoio na amizade que tinha com os pais daqueles alunos”, relatou Fidélia, ao explicar a importância dos 18 anos em que lecionou na Escola Barra do Ribeirão Grande do Norte. “Nestes anos de trabalho, adquiri bagagem que enriqueceu a minha vida”, completou.Em 1985, Fidélia e outras duas amigas fundaram o Clube das Professoras Aposentadas. Ela contou que o clube surgiu para estreitar os laços de amizade entre os docentes aposentados e “proporcionar momentos de lazer e descontração, reunindo inicialmente 16 ex-professoras. Hoje, são 48 sócias. “Seriam realizados dois encontros mensais com um gostoso café e um distraído bingo. Com o dinheiro arrecadado, as sócias fariam belos passeios para diversas cidades do Estado”, narrou.
O secretário de Educação, professor Silvio Celeste Bard, representou a prefeita Cecília Konell na solenidade e comentou a vasta cartela de histórias que um professor pode ter. “Porque o professor não trabalha com produtos e sim com a essência da vida, com a mente, com o coração”, disse.
Celeste lembrou de uma de suas aulas, em que pediu para os alunos contarem os seus sonhos. “No fundo da sala havia um garoto, de nome Pinduca, que estava chorando. Perguntei se havia algo de errado e ele me respondeu que o seu maior sonho era conhecer a sua mãe. O professor é isso, é estar em contato com pessoas que têm mundos, histórias, que têm maneiras de ser”, frisou o secretário.
A solenidade teve início com declamação feita pela professora Helena Scheller. Ela apresentou a poesia “A Rosa”, que faz alusão à data comemorativa. A presidente Natália, que atuou por muitos anos como profissional da educação, lembrou aos presentes que seis vereadores da atual legislatura e vários funcionários da Câmara também tem a docência como profissão. “Estes profissionais contribuem significativamente para a evolução dos trabalhos em prol da comunidade jaraguaense”, disse. “Um verdadeiro exemplo do que é ser professor”, comentou Natália, ao se referir à professora Helena.
Natália fez um discurso comparando o ofício de professor às mais variadas profissões. Segundo ela, é possível encontrar na grande maioria das profissões existentes um traço do ofício de professor. Ela ressaltou que a formação das outras profissões passa pela docência e que há muitas dificuldades neste caminho. “Contudo, a docência está em tudo e passa por todos. É a profissão mais difícil, mas também a mais necessária. Não basta ser apenas bom, tem que gostar”, refletiu.
A ex-professora Fidélia Lenzi Dias, uma das fundadoras do Clube das Professoras Aposentadas, fez um breve relato da sua história e da entidade. Fidélia é filha de Giardini Luiz Lenzi, educador jaraguaense que dá nome para uma escola no bairro Vila Lenzi. “Meu pai foi o meu primeiro professor, com ele fiz o primário”, contou a professora aposentada, ao explicar que o pai fez com que tomasse gosto pela profissão que iniciou aos 18 anos. Fidélia lecionou no ensino público por 31 anos. “Foi difícil, mas encontrei o apoio do meu pai, que sempre foi o meu grande orientador”, contou.
“Meus alunos eram filhos de lavradores. Além de estudar, ajudavam os pais na lavoura. Eram crianças aplicadas, respeitosas e cumpridoras dos seus deveres escolares. Foram alunos maravilhosos que marcaram a minha vida. Eu amava aquelas crianças e sempre encontrei apoio na amizade que tinha com os pais daqueles alunos”, relatou Fidélia, ao explicar a importância dos 18 anos em que lecionou na Escola Barra do Ribeirão Grande do Norte. “Nestes anos de trabalho, adquiri bagagem que enriqueceu a minha vida”, completou.Em 1985, Fidélia e outras duas amigas fundaram o Clube das Professoras Aposentadas. Ela contou que o clube surgiu para estreitar os laços de amizade entre os docentes aposentados e “proporcionar momentos de lazer e descontração, reunindo inicialmente 16 ex-professoras. Hoje, são 48 sócias. “Seriam realizados dois encontros mensais com um gostoso café e um distraído bingo. Com o dinheiro arrecadado, as sócias fariam belos passeios para diversas cidades do Estado”, narrou.
O secretário de Educação, professor Silvio Celeste Bard, representou a prefeita Cecília Konell na solenidade e comentou a vasta cartela de histórias que um professor pode ter. “Porque o professor não trabalha com produtos e sim com a essência da vida, com a mente, com o coração”, disse.
Celeste lembrou de uma de suas aulas, em que pediu para os alunos contarem os seus sonhos. “No fundo da sala havia um garoto, de nome Pinduca, que estava chorando. Perguntei se havia algo de errado e ele me respondeu que o seu maior sonho era conhecer a sua mãe. O professor é isso, é estar em contato com pessoas que têm mundos, histórias, que têm maneiras de ser”, frisou o secretário.
Os homenageados:
Professora Lígia Maria Emmendörfer
Professor Pedro Amâncio Ranghetti
Professora Sandra Schimdt Odorizzi
Professora Gertrudes Alberton
Professora Elenir Almeida Germano
Professora Rosane Pradi
Professora Luíza Figueiredo Risso
Professora Irma Maria Trentini
Professor Leopoldo Diehl
Professora Ana Lúcia Prates Freitas
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